Passados 8 anos havia necessidade de construir um novo meio de transporte, pois que o existente já não satisfazia as exigências do movimente turistico.
Para isso criam uma nova sociedade, designada por Viamar - Sociedade de Viagens de Peniche/Berlenga. Lda. ., para substituição da anterior, com alteração parcial do elenco inicial.
A 28 de Novembro de 1958, foi lavrada a escritura da nova sociedade comercial por quotas de responsabilidade limitada, no Cartório Notarial de Peniche, de fls. 28v. s 31v. do livro de notas n° 340, constituída entre António de Conceição Bento, José Fernandes Bento, Anibal dos Santos, João
Maria da Conceição, Domingos Paulino. Mário Miguel de Sousa, Manuel António Malheiros e Francisco Fernandes Malheiros.
Tinha a sua sede no Largo 5 de Outubro n. 3, continuando como gerente. desde 1950, João Maria da Conceição.
Foi solicitada ao Ministro da Marinha autorização para ampliar o pequeno cais acostável existente no Carreiro do Mosteiro, por este não permitir a atracação do novo barco, denominado pela primeira vez “Cabo Avelar Pessoa”, de muito maiores dimensões que o anterior. O pedido foi deferido em 8/11/1958. conforme oficio n 5087 — Proc. 8-160 F. 80 - da Direcção-Geral da Marinha. Contribuíram para aquele melhoramento a Câmara Municipal de Peniche, a Direcção-Geral dos Faróis , a Capitania do Porto de Peniche e a Casa dos Pescadores, além dos particulares que tinham ali as suas casas de férias.
Nos principio de 1960 estava a flutuar a nova embarcação. que teve poucos anos de exercício de actividade.
Possivelmente por falta de assistência durante os meses em que esteve parada no Cais, acabou por apodrecer o cavername e, por, na sequência de vistoria a que foi sujeito. ser indeferido o pedido renovação de licença para exercer as suas funções, foi retirada do activo.
Para remediar a situação foi comprada, na Figueira da Foz a traineira ‘Portugal Segundo” à qual foram feitas as adaptações necessárias , aproveitando-se toda a estrutura superior da anterior embarcação.
Também por essa época foi utilizado para o transporte de passageiros para a Berlenga um barco anteriormente utilizado na recuperação de metais de embarcações afundadas (o barco do ferro) denominado Alcantarense.
Na ilha, o cais acostável do Carreiro do Mosteiro foi objecto de nova ampliação em 1979. A obra foi realiza da pelo Municipio, com a colaboração da Direcção-Geral dos Portos. A obra foi executada por tarefa a cargo do pedreiro Hirondino Ângelo Henriques.
A partir de 1981 já o motor da embarcação dava sinais de que havia necessidade de se procéder à sua substituição .
Em 1982, aquando de Feira do Mar’ realizada em Peniche, foram adquiridos, para a mesma embarcação , 2 motores novos Penta-Volvo coma força conjunta de 516 HP, par 4.350.000$00. Depressa se verificou que não correspondiam às necessidades sentidas.
Pouco tempo depois é pedida à Direcção-Geral da Marinha e Comércio autorização para construção de um novo barco para transporte de passageiros para a Berlenga. Esta petição foi indeferida. A Direcção da Reserva Natural da Berlenga (entretanto criada) manteve o sou pa racer pouco favorável. Perante insistência é solicitado à Autarquia o sou empenho na ultrapassagem da situação criada. tudo se resolve e a empresa informa que entra em funcionamento um novo barco para a época de 1991, em construção na cooperativa de Peniche União da Camboa.
Foi esta a ultima aquisição de embarcação para transporte de passageiros entre o continente e a ilha de Berlenga, serviço que se mantém pela boa vontade dos descendentes dos criadores das empresas atrás referidas.
O Cais do Mosteiro de Berlenga foi, entretanto, objecto de novo prolongamento.
APONTAMENTOS DIVERSOS:
Por deliberação camarária do 6/9/1945, encontrando-se encalhado no Forte des Cabanas, o barco de passageiros Boa Esperança foi posto à venda, com o respectivo motor em separado, visto que um e outro foram dados por incapazes. Por não terem aparecido interessados na compra. o barco foi cobiçado pela Comissão de Festas de Nossa Senhora da Boa Viagem para servir de bar no recinto de festa. Em 1946 ali esteve, designado por Bar Nau Catrineta
Puxado por-juntas de bois até chegar ao destino fez o itinerário: Largo ria Ribeira, Rua do Cais (actuel Avenida do Mar), Largo do Municipio, Rua 13 da Infantaria, Largo 5 de Outubro, Largo D. Pedro V, Rua José Estêvão , (onde permaneceu uma noite em frente da antiga sede da Associação Recreativa e seguiu direito ao Campo da República, onde ficou colocado (em frente do actual ‘Restaurante Patriarca”).
A Comissão Municipal de Turismo, para apoiar os turistas na Visita às grutas da ilha da Berlenga, até ao ano de 1968 tinha cinco lanchas que cedia e titulo de aluguer, por anos sucessivos, a particulares (antigos pescadores) que exploravam essas visitas. Estavam matriculadas no Porto de Peniche com os nomes de “Carreiro do Mosteiro”, “Milréu”, “Lagosteira”, Cova do Sonho” e ‘O de Velha”.
A 25/8/1978, provocado pelo nevoeiro, dà-se um abalroamento, a cerca de milha e meia do Cabo Carvoeiro, entre o barco de transporte de passageiros da empresa, o ‘Cabo Avelar Pessoa”, e a traineira de pesca do porto de Peniche ‘Reliquia”, acidente que originou de imediato 4 mortos e 18 feridos.
Em 1980 e em alguns anos que se seguiram, na época habituai, os embarques e desembarques dos passageiros para a Berlenga efectuaram-se na nova zona portuaria de Peniche.
Até Maio de 1966 esteve à frente dos destinos da empresa, ininterruptamente, como gerente, o Sr. João Maria da Conceição.
Assumiu o lugar, apôs o seu falecimento, o Sr. Mário Miguel de Sousa que, por motivos de saúde, em 1997 deixou aquelas funções.
Presentemente a gerência da sociedade está a cargo dum herdeiro de outro antigo socio da empresa.
Para isso criam uma nova sociedade, designada por Viamar - Sociedade de Viagens de Peniche/Berlenga. Lda. ., para substituição da anterior, com alteração parcial do elenco inicial.
A 28 de Novembro de 1958, foi lavrada a escritura da nova sociedade comercial por quotas de responsabilidade limitada, no Cartório Notarial de Peniche, de fls. 28v. s 31v. do livro de notas n° 340, constituída entre António de Conceição Bento, José Fernandes Bento, Anibal dos Santos, João
Maria da Conceição, Domingos Paulino. Mário Miguel de Sousa, Manuel António Malheiros e Francisco Fernandes Malheiros.
Tinha a sua sede no Largo 5 de Outubro n. 3, continuando como gerente. desde 1950, João Maria da Conceição.
Foi solicitada ao Ministro da Marinha autorização para ampliar o pequeno cais acostável existente no Carreiro do Mosteiro, por este não permitir a atracação do novo barco, denominado pela primeira vez “Cabo Avelar Pessoa”, de muito maiores dimensões que o anterior. O pedido foi deferido em 8/11/1958. conforme oficio n 5087 — Proc. 8-160 F. 80 - da Direcção-Geral da Marinha. Contribuíram para aquele melhoramento a Câmara Municipal de Peniche, a Direcção-Geral dos Faróis , a Capitania do Porto de Peniche e a Casa dos Pescadores, além dos particulares que tinham ali as suas casas de férias.
Nos principio de 1960 estava a flutuar a nova embarcação. que teve poucos anos de exercício de actividade.
Possivelmente por falta de assistência durante os meses em que esteve parada no Cais, acabou por apodrecer o cavername e, por, na sequência de vistoria a que foi sujeito. ser indeferido o pedido renovação de licença para exercer as suas funções, foi retirada do activo.
Para remediar a situação foi comprada, na Figueira da Foz a traineira ‘Portugal Segundo” à qual foram feitas as adaptações necessárias , aproveitando-se toda a estrutura superior da anterior embarcação.
Também por essa época foi utilizado para o transporte de passageiros para a Berlenga um barco anteriormente utilizado na recuperação de metais de embarcações afundadas (o barco do ferro) denominado Alcantarense.
Na ilha, o cais acostável do Carreiro do Mosteiro foi objecto de nova ampliação em 1979. A obra foi realiza da pelo Municipio, com a colaboração da Direcção-Geral dos Portos. A obra foi executada por tarefa a cargo do pedreiro Hirondino Ângelo Henriques.
A partir de 1981 já o motor da embarcação dava sinais de que havia necessidade de se procéder à sua substituição .
Em 1982, aquando de Feira do Mar’ realizada em Peniche, foram adquiridos, para a mesma embarcação , 2 motores novos Penta-Volvo coma força conjunta de 516 HP, par 4.350.000$00. Depressa se verificou que não correspondiam às necessidades sentidas.
Pouco tempo depois é pedida à Direcção-Geral da Marinha e Comércio autorização para construção de um novo barco para transporte de passageiros para a Berlenga. Esta petição foi indeferida. A Direcção da Reserva Natural da Berlenga (entretanto criada) manteve o sou pa racer pouco favorável. Perante insistência é solicitado à Autarquia o sou empenho na ultrapassagem da situação criada. tudo se resolve e a empresa informa que entra em funcionamento um novo barco para a época de 1991, em construção na cooperativa de Peniche União da Camboa.
Foi esta a ultima aquisição de embarcação para transporte de passageiros entre o continente e a ilha de Berlenga, serviço que se mantém pela boa vontade dos descendentes dos criadores das empresas atrás referidas.
O Cais do Mosteiro de Berlenga foi, entretanto, objecto de novo prolongamento.
APONTAMENTOS DIVERSOS:
Por deliberação camarária do 6/9/1945, encontrando-se encalhado no Forte des Cabanas, o barco de passageiros Boa Esperança foi posto à venda, com o respectivo motor em separado, visto que um e outro foram dados por incapazes. Por não terem aparecido interessados na compra. o barco foi cobiçado pela Comissão de Festas de Nossa Senhora da Boa Viagem para servir de bar no recinto de festa. Em 1946 ali esteve, designado por Bar Nau Catrineta
Puxado por-juntas de bois até chegar ao destino fez o itinerário: Largo ria Ribeira, Rua do Cais (actuel Avenida do Mar), Largo do Municipio, Rua 13 da Infantaria, Largo 5 de Outubro, Largo D. Pedro V, Rua José Estêvão , (onde permaneceu uma noite em frente da antiga sede da Associação Recreativa e seguiu direito ao Campo da República, onde ficou colocado (em frente do actual ‘Restaurante Patriarca”).
A Comissão Municipal de Turismo, para apoiar os turistas na Visita às grutas da ilha da Berlenga, até ao ano de 1968 tinha cinco lanchas que cedia e titulo de aluguer, por anos sucessivos, a particulares (antigos pescadores) que exploravam essas visitas. Estavam matriculadas no Porto de Peniche com os nomes de “Carreiro do Mosteiro”, “Milréu”, “Lagosteira”, Cova do Sonho” e ‘O de Velha”.
A 25/8/1978, provocado pelo nevoeiro, dà-se um abalroamento, a cerca de milha e meia do Cabo Carvoeiro, entre o barco de transporte de passageiros da empresa, o ‘Cabo Avelar Pessoa”, e a traineira de pesca do porto de Peniche ‘Reliquia”, acidente que originou de imediato 4 mortos e 18 feridos.
Em 1980 e em alguns anos que se seguiram, na época habituai, os embarques e desembarques dos passageiros para a Berlenga efectuaram-se na nova zona portuaria de Peniche.
Até Maio de 1966 esteve à frente dos destinos da empresa, ininterruptamente, como gerente, o Sr. João Maria da Conceição.
Assumiu o lugar, apôs o seu falecimento, o Sr. Mário Miguel de Sousa que, por motivos de saúde, em 1997 deixou aquelas funções.
Presentemente a gerência da sociedade está a cargo dum herdeiro de outro antigo socio da empresa.
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