A Mocidade Portuguesa tinha uma ligação de directa dependência do Ministério da Educação Nacional. Instituída pelo Decreto-Lei n° 26 611, de 19 de Maio de 1936, em 4 de Dezembro do mesmo ano, pelo Decreto n. 27 301 foi aprovado o Regulamento da Organização Nacional Mocidade Portuguesa (MP).
O artigo 1. definia-a como “abrangendo toda a juventude, escolar ou não, e que tinha por fim estimular o desenvolvimento integral da sua capacidade física, a formação do carácter, a devoção à Pátria, o sentimento da ordem, no gosto da disciplina e no culto do de- ver militar. Entretanto, o parágrafo 2. do mesmo artigo prescrevia que a MP cultivaria nos seus filiados ‘a educação cristã tradicional do País e, em caso algum, admitiria nas suas fileiras um indivíduo sem religião.”
À Mocidade Portuguesa pertenciam obrigatoriamente os estudantes ou não, desde os sete aos catorze anos, assim como os que frequentavam o 1. ciclo do ensino secundário.
Consideravam-se quatro escalões, assim denominados: lusitos (7-10 anos), infantes (10-14 anos), vanguardistas (dos 14-17 anos) e cadetes ( com mais de 17 anos).
Quanto à Organização Nacional “Mocidade Portuguesa Feminina” (MPF) foi uma consequência da Obra das Mães pela Educação Nacional. Pretendia o Ministério estimular nas jovens em idade escolar, ‘a formação do carácter, o desenvolvimento da capacidade física, a cultura do espírito e a devoção ao serviço social, no amor de Deus, da Pátria e da Família.”
O Regulamento da Mocidade Portuguesa Feminina impunha como um dos grandes objectivos “definir e fixar a consciência do dever e da responsabilidade da mulher portuguesa na continuidade histórica da Nação.”
O agrupamento das filia das previa quatro escalões: lusitas (7-10 anos), infantas (10-14 anos), vanguardistas (14-17 anos) e lusas (a partir dessa idade). Em Peniche, recordo, nos primeiros anos da frequências da escola primária elementar, aos sábados de manhã, todos os alunos tinham no pátio da Escola Primária n. 1 aulas de “canto coral dadas pelo então professor Matoso. Quanto aos exercícios físicos estavam postos de parte, possivelmente tomando em consideração as grandes crises e a alimentação de grande percentagem dos alunos ser fraca.
Mas foi a partir do primeiro lustro da década de 50 do século passado que os alunos matriculados na Escola Industrial e Comercial de Peniche, então ainda a funcionar no antigo edifício escolar da Rua Marques de Pombal e sob a direcção do Dr. Alberto de Marta Louro, começaram a dar os seus primeiros passos na organização da Mocidade Portuguesa.
Fazia parte da matricula no ciclo preparatório, além da despesa de 50$00 como primeira prestação das propinas e de 2$00 para o seguro escolar, também o pagamento de 10$00 para a Mocidade Portuguesa.
Com a construção do novo edifício na antiga Avenida Doutor António de Oliveira Salazar ( actual avenida 25 de Abril) já a Mocidade Portuguesa em Peniche tinha numa sala o seu espaço próprio designado por Centro n. 3 da Mocidade Portuguesa.
Pelo Decreto-Lei n° 47 311 , de 12 de Novembro de 1966, o Governo, a título nacional, procedeu à reorganização da Mocidade Portuguesa, agora em Peniche a cargo da Directora da então Escola Industrial e Comercial, Dra. Rolanda de Barros, no que foi então denominada uma actualização no intuito de renovar a Organização, de a adaptar melhor às circunstâncias dos tempos então presentes e lhe permitir, assim rejuvenescida, servir cada vez melhor o alto ideal da formação da juventude à luz dos imperceptíveis princípios e valores da civilização cristã.
Para Subdelegado Regional foi convidado, quando ainda exercia a presidência camarária, António da Conceição Bento, cargo terá abandonado por motivos de saúde possivelmente em 1970.
Tinha a Mocidade Portuguesa para ambos os sexos as mais diversas actividades desportivas e seus representantes estavam presentes sempre que se verificavam visitas oficiais, bem como em outras cerimónias de relevo, com desfiles nas ruas principais de Peniche, em dias especiais, com destaque para o Primeiro de Dezembro (Dia da Restauração).
Aos jovens era vê-los, com muita alegria, a desfilar comandados pelo Comandante de Falange, pelo Comandante de Grupo, pelo Comandante de Castelo e pelo Chefe de Quina.
É de notar que a Mocidade Portuguesa, que nunca pretendeu ser uma organização paramilitar, procurava incutir na formação da Juventude um ideal nacionalista que a acompanhou até à sua extinção, por ordem da Junta de Salvação Nacional, pelo Decreto-Lei n° 171/74, de 25 de Abril.
O artigo 1. definia-a como “abrangendo toda a juventude, escolar ou não, e que tinha por fim estimular o desenvolvimento integral da sua capacidade física, a formação do carácter, a devoção à Pátria, o sentimento da ordem, no gosto da disciplina e no culto do de- ver militar. Entretanto, o parágrafo 2. do mesmo artigo prescrevia que a MP cultivaria nos seus filiados ‘a educação cristã tradicional do País e, em caso algum, admitiria nas suas fileiras um indivíduo sem religião.”
À Mocidade Portuguesa pertenciam obrigatoriamente os estudantes ou não, desde os sete aos catorze anos, assim como os que frequentavam o 1. ciclo do ensino secundário.
Consideravam-se quatro escalões, assim denominados: lusitos (7-10 anos), infantes (10-14 anos), vanguardistas (dos 14-17 anos) e cadetes ( com mais de 17 anos).
Quanto à Organização Nacional “Mocidade Portuguesa Feminina” (MPF) foi uma consequência da Obra das Mães pela Educação Nacional. Pretendia o Ministério estimular nas jovens em idade escolar, ‘a formação do carácter, o desenvolvimento da capacidade física, a cultura do espírito e a devoção ao serviço social, no amor de Deus, da Pátria e da Família.”
O Regulamento da Mocidade Portuguesa Feminina impunha como um dos grandes objectivos “definir e fixar a consciência do dever e da responsabilidade da mulher portuguesa na continuidade histórica da Nação.”
O agrupamento das filia das previa quatro escalões: lusitas (7-10 anos), infantas (10-14 anos), vanguardistas (14-17 anos) e lusas (a partir dessa idade). Em Peniche, recordo, nos primeiros anos da frequências da escola primária elementar, aos sábados de manhã, todos os alunos tinham no pátio da Escola Primária n. 1 aulas de “canto coral dadas pelo então professor Matoso. Quanto aos exercícios físicos estavam postos de parte, possivelmente tomando em consideração as grandes crises e a alimentação de grande percentagem dos alunos ser fraca.
Mas foi a partir do primeiro lustro da década de 50 do século passado que os alunos matriculados na Escola Industrial e Comercial de Peniche, então ainda a funcionar no antigo edifício escolar da Rua Marques de Pombal e sob a direcção do Dr. Alberto de Marta Louro, começaram a dar os seus primeiros passos na organização da Mocidade Portuguesa.
Fazia parte da matricula no ciclo preparatório, além da despesa de 50$00 como primeira prestação das propinas e de 2$00 para o seguro escolar, também o pagamento de 10$00 para a Mocidade Portuguesa.
Com a construção do novo edifício na antiga Avenida Doutor António de Oliveira Salazar ( actual avenida 25 de Abril) já a Mocidade Portuguesa em Peniche tinha numa sala o seu espaço próprio designado por Centro n. 3 da Mocidade Portuguesa.
Pelo Decreto-Lei n° 47 311 , de 12 de Novembro de 1966, o Governo, a título nacional, procedeu à reorganização da Mocidade Portuguesa, agora em Peniche a cargo da Directora da então Escola Industrial e Comercial, Dra. Rolanda de Barros, no que foi então denominada uma actualização no intuito de renovar a Organização, de a adaptar melhor às circunstâncias dos tempos então presentes e lhe permitir, assim rejuvenescida, servir cada vez melhor o alto ideal da formação da juventude à luz dos imperceptíveis princípios e valores da civilização cristã.
Para Subdelegado Regional foi convidado, quando ainda exercia a presidência camarária, António da Conceição Bento, cargo terá abandonado por motivos de saúde possivelmente em 1970.
Tinha a Mocidade Portuguesa para ambos os sexos as mais diversas actividades desportivas e seus representantes estavam presentes sempre que se verificavam visitas oficiais, bem como em outras cerimónias de relevo, com desfiles nas ruas principais de Peniche, em dias especiais, com destaque para o Primeiro de Dezembro (Dia da Restauração).
Aos jovens era vê-los, com muita alegria, a desfilar comandados pelo Comandante de Falange, pelo Comandante de Grupo, pelo Comandante de Castelo e pelo Chefe de Quina.
É de notar que a Mocidade Portuguesa, que nunca pretendeu ser uma organização paramilitar, procurava incutir na formação da Juventude um ideal nacionalista que a acompanhou até à sua extinção, por ordem da Junta de Salvação Nacional, pelo Decreto-Lei n° 171/74, de 25 de Abril.
Sem comentários:
Enviar um comentário