Situada
na rua Garrett, em Peniche, esta loja foi até o dono abandonar este
mundo, o que hoje chamamos comércio de proximidade, para a minha
geração era um ponto de encontro, o local que estava aberto fora de
horas, quando nos faltava uma caixa de fósforos, ou que se acabou o
gás.
Nos
anos 60 do século passado, era também no Laurindo que as nossas
mães se iam aviar, comprar o petróleo para os candeeiros, ainda me
lembro do cheiro a café, que era moído na maquina, e embalado num
cartucho de papel, é uma parte da nossa vida que desaparece, que
nenhum hipermercado pode substituir
Paz
a sua alma.
2 comentários:
bem me lembro da loja do Laurindo até parece que estou a sentir aquele cheirinho a café moido na hora ,bastava entrar na rua junto ao Joaquim Vital para sentir o cheiro do café
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